Descrição
Morfológica:
Árvore de
18 a 40 metros com tronco reto e cilíndrico que pode atingir diâmetros de 90 a
200 cm. Apresenta casca grossa, que se desprende em placas. Suas folhas são do
tipo acícula, coriáceas, glabras e muito pungentes, com 3 a 6 cm de
comprimento. A árvore jovem
tem a copa em formato piramidal enquanto que a árvore madura apresenta copa em
forma de taça.
Características
Ecológicas:
Secundária inicial ou até mesmo pioneira,
heliófila, aprecia solos bem drenados e preferencialmente férteis. É a espécie
que caracteriza a fisionomia da Floresta Ombrófila Mista, que por este motivo
recebe o nome popular de Floresta com Araucária. Ocorre nas florestas bem
conservadas mas depende da existência de clareiras e bordas para o
desenvolvimento dos indivíduos jovens. Seus pinhões são amplamente consumidos
por roedores e aves, sendo importantíssimos para a subsistência destes animais
durante o outono e o inverno.
Usos:
A árvore
é extremamente ornamental, sendo inclusive um símbolo para as populações do sul
brasileiro. É indicada para o paisagismo de praças, parques e jardins amplos,
assim como de sítios e chácaras. Seus pinhões são amplamente consumidos pela
população dos três estados do sul, justificando seu plantio com vistas a
exploração sustentável de suas sementes comestíveis. A fauna silvestre também é
imensamente beneficiada pelo amadurecimento dos pinhões, justamente no inverno,
período em que existe menor disponibilidade de alimento. Por fim, sua madeira
nobre já foi amplamente utilizada para carpintaria em geral, palitos e outros.
Os nós da madeira (nós-de-pinho) ainda são usados como combustível para fornos
e lareiras. Atualmente se enquadra como ameaçada nas listas estadual e nacional
de espécies ameaçadas de extinção.
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